quinta-feira, 18 de agosto de 2011

TURMA DO 2º ANO FAZ PINTURAS SOBRE LENDAS

Com o dia do folclore chegando, os educandos do 2º ano, com a ajuda da educadora Luanna, fizeram pinturas sobre lendas brasileiras.




Alamoa (Pernambuco) - Conta a Lenda que Alamoa  ou dama branca é a aparição de uma mulher branca, muito bonita, que anda nua e que aparece dançando na praia iluminada pelos relâmpagos de tempestade. Dizem que ela atrai os pescadores ou caminhantes que voltam tarde e depois se transforma em um esqueleto. Aparece também como uma luz ofuscante, multicor, a perseguir quem foge dela. Sua residência é o Pico, elevação rochosa de 321 metros na ilha de Fernando de Noronha.




Anta esfolada (Rio Grande do Norte) - Existia no território uma anta com espírito maligno. Em determinado dia um astuto caçador conseguiu prender o animal numa armadilha. Na ânsia de tirar o feitiço da anta, o caçador partiu para esfolar o animal vivo. Mas logo no primeiro talho a anta conseguiu escapar, deixando para trás sua pele e penetrando mata adentro. A anta esfolada ficou amedrontando os moradores. Reza a lenda que um missionário jesuíta fez uma cruz com os ramos do inharé e fincou no alto de uma pedra por onde a anta costumava passar. Depois da nova cruz, a anta nunca mais foi vista e a cidade ficou conhecida como Nova Cruz.




Árvore do Homem Morto (Goiás) - Um dos principais atrativos da trilha da Jacuba, dentro do Parque das Emas, é a Árvore do Homem Morto. Os goianos da região costumam contar a lenda de que dentro da árvore existe o corpo de um rapaz que foi petrificado ao tentar matar o próprio pai. Quando ele apontou a espingarda para o pai, seu corpo virou pedra e, com o passar dos anos, a vegetação em volta foi crescendo até cobrí-lo completamente.




Bicho-papão (Brasil) - Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro.




Boiúna (Região Amazônica) -  Seria uma cobra gigantesca que vive no fundo dos rios, lagos e igarapés. Tem um corpo tão brilhante que é capaz de refletir o luar. Os olhos irradiam uma luz poderosa que atrai os pescadores que se aproximam pensando se tratar de um barco grande. Quando se aproximam viram alimento da boiúna. Quando fica velha, a cobra vem para a terra. Como é muito grande e desajeitada fora d'água, para conseguir alimento, conta com a ajuda da centopéia de 5 metros.




Boto (Região Amazônica) - Reza a lenda que durante as festas juninas, o boto-cor-de-rosa sai do rio transformando-se em um jovem elegante e belo, beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando roupas, chapéu e calçados brancos. O chapéu é utilizado para ocultar (já que a transformação não é completa) um grande orifício no alto da cabeça, feito para o boto respirar. Este desconhecido e atraente rapaz conquista com facilidade a mais bela e desacompanhada jovem que cruzar seu caminho e, em seguida, dança com ela a noite toda, a seduz e a guia até o fundo do rio. Assim sendo, na região norte do Brasil, quando as pessoas desejam justificar um filho do qual não se conhece o pai, é comum ouvir que a criança é filha do boto.


Mãozinha-preta (São Paulo) - Assombração que surgiu em São Paulo. Pequenina mão negra aparece sem mais nem menos andando pelo ar. Às vezes, ajuda no serviço da casa, com muita rapidez. Outras vezes, fica brava e sai perseguindo, puxando e beliscando pessoas.

Um comentário:

  1. Que graça!!! Mas que graça mesmo. As crianças parecem estar se divertindo bastante. Que além se ser um aprendizado maravilhoso é uma aula muito, mas muito interessante mesmo, onde Eles podem mostrar seus(Dons artísticos)através de seus desenhos. Muito bacana mesmo o máximo.

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