domingo, 16 de outubro de 2011

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU

O município de São José de Mipibu, localizado a 34 quilômetros de Natal, está comemorando 166 anos de Emancipação Política neste domingo, 16 de outubro.

Emancipada como cidade em 1845, o município tem como principais atividades econômicas a produção de coco, cana-de-açúcar e gêneros de primeira necessidade. É um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Estado.


Entre suas tradições, São José de Mipibu tem um rico cenário dominado por resquícios dos antigos engenhos coloniais. Hoje, o Forró da Olho D´água, festa que acontece uma vez por mês, na Fazenda de mesmo nome, atrai visitantes de todas as partes do estado. A festa junina, organizada pela prefeitura é a terceira maior do Rio Grande do Norte. 

O forró da Lua, organizado por Marcos Lopes, é um dos mais famosos e autênticos shows de forró do Nordeste, organizado uma vez por mês. Marcos Lopes administra também o Museu do Vaqueiro, reunindo peças de largo valor cultural das tradições nordestinas. O principal rabequeiro do Rio Grande do Norte, Daniel, reside em Laranjeiras do Abdias, São José de Mipibu.

O município se destaca também no cenário religioso. Da cidade saiu o maior número de padres que uma paróquia já vocacionou para a Arquidiocese Potiguar. São naturais do município os bispos Dom Heitor de Araújo Salles, Dom Manoel Tavares de Araújo, Dom Canindé Palhano, além de dezenas de padres, seminaristas e freiras.

No cenário urbano, os antigos casarões são a marca registrada no centro da cidade. O imponente prédio da Escola Barão de Mipibu, datado de 1880 é tombado pelo Patrimônio Histórico. A Igreja Matriz de Santana e São Joaquim, de 1888, é um dos mais bonitos templos religiosos potiguares, com imagens e lavabo tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.

Artesanato, grupos folclóricos, artistas plásticos – entre eles, José Estelo da Silva, de estilo primitivista, já com participação em dezenas de exposições dentro e fora do Estado – completam o que a cidade tem de importante nas suas raízes culturais. Atualmente, os historiadores que resgatam a história do município são Pedro Freire - in memoriam – e a professora Lúcia Amaral. 

O primeiro livro lançado na cidade, na década de 80, foi “Leitura de um Cotidiano Despercebido”, de autoria do professor e jornalista João Maria Freire.
A cerâmica de Marta Job, in memoriam, hoje administrada por seus filhos, exporta peças artesanais para vários lugares do Brasil e do mundo.

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