São José de Mipibu: 167 anos de história e tradições
Emancipada como cidade em 1845, o município tem como principais atividades econômicas a produção de côco, cana-de-açúcar e gêneros de primeira necessidade. É um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Estado.
Entre suas tradições, São José de Mipibu tem um rico cenário dominado por resquícios dos antigos engenhos coloniais. Hoje, o Forró da Olho D´água, festa que acontece uma vez por mês, na Fazenda de mesmo nome, atrai visitantes de todas as partes do estado. A festa junina, organizada pela prefeitura no mês de junho é a terceira maior do Rio Grande do Norte. O forró da Lua, organizado por Marcos Lopes, é uma dos mais famosos e autênticos shows de forró do Nordeste, organizado uma vez por mês. Marcos Lopes administra também o Museu do Vaqueiro, reunindo peças de largo valor cultural das tradições nordestinas.
São José de Mipibu se destaca também no cenário religioso. De lá saiu o maior número de padres que uma paróquia já vocacionou para a Arquidiocese Potiguar. São naturais de lá, os bispos Dom Heitor de Araújo Salles, Dom Manoel Tavares de Araújo, Dom Canindé Palhano, além de dezenas de padres, seminaristas e freiras.
No cenário urbano, os antigos casarões são a marca registrada no centro da cidade. O imponente prédio da Escola Barão de Mipibu, datado de 1880 é tombado pelo Patrimônio Histórico. A Igreja Matriz de Santana e São Joaquim, de 1888, é um dos mais bonitos templos religiosos potiguares, com imagens e lavabo tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.
No esporte, a cidade revelou nomes que marcaram época em equipes profissionais de futebol, como ABC, América e Alecrim. São da cidade Joãozinho, um dos maiores artilheiros de toda a história do futebol potiguar, Quinho, Kel, Rogerinho, Chapinha e Paulinho.
Artesanato, grupos folclóricos, artistas plásticos – entre eles, José Estelo da Silva, de estilo primitivista, já com participação em dezenas de exposições dentro e fora do Estado – completam o que a cidade tem de importante nas suas raízes culturais. Os historiadores que resgatam a história do município são Pedro Freire - im memoriam – e a professora Lúcia Amaral.
A cerâmica de Marta Job, im memoriam, hoje administrada por seus filhos, exporta peças artesanais para vários lugares do Brasil e do mundo.
Fonte: www.saojosedemipibu.rn.gov.br
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