segunda-feira, 16 de maio de 2011

VIVA A FAMÍLIA

Ao fazer uma pesquisa no Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, a Xereta descobriu que os modelos de família mudaram bastante ao longo do tempo. É até difícil elaborar um conceito bem exato de família, pois as características dessa instituição mudam bastante de acordo com o tempo e o lugar!

Na Idade Média, por exemplo, as famílias eram extensas, e as crianças de sete anos já eram tratadas como miniadultos: as meninas aprendiam os afazeres domésticos e os meninos, algum ofício profissional. A higiene dentro de casa era pouca, e não se cuidava muito bem da saúde das crianças (não havia nem medicina infantil!); por isso, a taxa de mortalidade infantil era altíssima. Os pais não davam tanta atenção e amor às crianças, sabe? A função da família era assegurar a transmissão da vida, dos bens e dos nomes, o que não significava educação e envolvimento afetivo.

No Brasil, na época da colonização também não era diferente. A família era extensa - sustentada pelo marido e formada pelo poderoso patriarca, sua esposa, filhos e escravos. O papel de cada membro da família era diferente do que é hoje. O pai, antigamente, tinha três funções: cuidar de sua mulher, governar os criados e cuidar para que os filhos multiplicassem os bens conseguidos. Cabia ao pai o direito de aplicar castigos físicos (bater, dar chicotadas...) aos filhos, aos escravos e à mulher. O pai representava a autoridade e era considerado superior aos outros membros da família. E o amor não era determinante na escolha do parceiro, não, pois casamento era uma aliança econômica entre as famílias, arranjada conforme interesses.


Um comentário:

  1. Olha!!!! Descobri que não deveria ser NADAAAA fáááácil muito menos agradável ter a companhia de tal criatura por perto,rsrs. Bichinho ruim sô!!! Ainda bem que mudou e muito. A família realmente tem que ser uma "Família" na verdadeira concepção da apalavra não é mesmo? Ainda bem que os tempos são outros em todos os aspectos...

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