Os educandos do 3º ano matutino brincaram de bola de gude, mais conhecida como biloca.
Registros
históricos e arqueológicos mostram que o hábito de jogar com bolinhas é
muito antigo. As primeiras notícias são do ano 3.000 a.C. Em um túmulo
de uma criança egípcia, foram encontradas bolinhas feitas de pedras
polidas de jade e de ágata, datadas de 1.450 a.C. O Museu Britânico tem
em seu acervo bolinhas da Ilha de Creta, na Grécia,datadas de 2.000 a.C.
feitas de materiais como o mármore, cerâmica, madeira e até ossos de
animais. A
Civilização Romana conhecia jogos com bolinhas.O jogo era tão popular
na roma dos Césares, onde era conhecido como "esbothyn", que o imperador
César Augusto, tinha o costume de parar na rua para assistir as
partidas. Romanos brincavam com nozes, que acabaram tornando-se símbolo
da infância e dando origem a expressão "nuces relinquere" , que
significa " deixar as nozes" para se referir à passagem para a vida
adulta. Avelãs, castanhas, azeitonas e sementes com formas arredondadas
também eram populares.
O nome "gude" vem do provençal "gode" que significa "pedrinha redonda e lisa". Com a fabricação do vidro, as bolinhas passaram a ser feitas com esse material. E foi com bolas de vidro que a brincadeira chegou ao Brasil, trazida pelos colonizadores portugueses. O
brinquedo logo popularizou-se no país e recebe diferentes nomes:
biloca, baleba, bilosca, birosca, bolita, búraca, búrica, cabiçulinha,
firo, pirosca, ximbra, berlinde, bute e bilha.
O
chão de terra é o ideal, já que algumas modalidades pedem pequenos
buracos no caminho. Dá para jogar em terrenos asfaltados e pisos,
marcando a arena com um giz, mas isso implica em fazer adaptações nas
fases que envolvem buracos, como substitui-los por círculos.
Há várias formas de jogar, uma delas é o triângulo. Nesta
modalidade, risca-se um triângulo na terra. São colocadas no interior
deste, três bolinhas de cada jogador.O objetivo é "matar" as bolinhas
dos adversários, até que não existam mais bolinhas para serem
atingidas. Para isso um jogador joga a sua bola contra a do adversário,
tentando tirá-la de dentro do espaço. A bola que ele jogar não deve
ficar dentro do triângulo, senão ele perde a vez. Ganha quem conquistar o
maior número de bolinhas.
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